Tudo sobre a gravidez
Sábado, 25 de Julho de 2020

2.ª Gravidez:Testemunho a não esquecer

[Testemunho retirado de www.associacaoartemis.com]

 

 

 

«O meu nome é Manuela Pontes, algumas de vocês já ouviram falar, tenho 34 anos, sou Portuguesa e professora de Português e Latim. A minha fatal história começa da seguinte forma:


Casei em 1997, depois de um namoro de 2 anos e 8 meses, e casei com o desejo enorme e incontrolável de poder ver a minha barriga a crescer e dar à luz esse bebé. Como a vida não estava fácil nessa altura, esperei até Maio de 1999 para realizar esse sonho. Este foi precisamente o mês que começou o meu tormento. Os meses iam passando e eu não engravidava de jeito nenhum, consultei o meu médico e partimos para a realização de uma porção de exames, alguns deles bem dolorosos. Coragem não me faltava, e no meio de tanta ansiedade lá fui conseguindo superar essa dura batalha contra a natureza. Os exames não indicavam problema algum, portanto era imperativo continuar a tentar. Um ano e 4 meses decorridos, tenho a minha 1ª prova de fogo, a menstruação faltou.
 

Os dias que decorreram ao exame da farmácia eram longos, queria esperar para fazer o exame, para ter a certeza de que iria dar uma resposta fiável, mas por outro lado, não aguentava mais estar na dúvida. Dia 12 de Setembro, 5 dias após o 1º atraso dirijo-me à farmácia e no meio de medo, incerteza e muito insegura, o farmacêutico trás a resposta: positivo! Queria chorar, rir, gritar, o meu marido quase nem se controlava nas palavras. O sonho começava a tornar-se realidade. Passava os dias a olhar a barriga, a conversar com o meu filho, a fazer planos. Dia 18 deste mesmo mês, numa consulta de rotina pré natal, faço a minha 1ª ecografia, foi a 1ª e a última vez que vi o meu filho.
 

Vi o seu coraçãozinho, pequenino, mas a bater forte, com uma enorme vontade de viver, era um bebé com 6 semanas, indefeso dentro daquele aparelho ecográfico. Durou muito pouco essa alegria. Numa noite, mais escura que todas as noites que já tinha vivido, deparo-me com uma mancha rosa nas calcinhas… mas nada me afligia! Achei até natural, pensei que fosse algum esforço que tivesse cometido, mas para tirar a dúvida da cabeça do meu marido, telefono ao médico no dia seguinte. Por ordem dele dirijo-me ao seu consultório, alegre, sem dores, sem sangue, normalíssima. Como médico cuidadoso que é, fez nova ecografia, tinham passado 2 semanas desde a última vez que conheci o meu filho. Estaria, se tudo estivesse correcto, com 8 semanas de gestação. Mas não estava!... E por detrás de uma palavra seca e surda, ouvi dizer ao meu médico: Manuela, o seu bebé está desvitalizada!
 

Que palavra tão suave para traduzir a morte. Desvitalizado! O mundo caiu, e eu fiquei por baixo dele. Sozinha, completamente sozinha, tive que ganhar força para sair dali, conduzir até casa e carregar o meu filho sem vida. Chegou a hora de dizer isso ao Miguel, sem muitas palavras para dizer, olhei-o e ele entendeu tudo, mas ainda perguntou: tens a certeza?
 

Dei entrada no hospital com um aborto retido de 7 semanas, no dia 3 de Outubro de 2000 pelas 23 horas. Não vou esquecer esta data, jamais! Foi-me colocada uma laminária para me obrigar a fazer 2 cm de dilatação, para me obrigar a desprender-me do meu filho. Passei a noite sem dormir e aterrorizada. Às 12:30, do dia 4 de Outubro, entro para o bloco operatório, o lugar mais frio que algum dia conheci, para por fim àquele sofrimento, rectifico, para iniciar todo o meu sofrimento, que nascia ali, no local onde devia dar à luz. Iriam, finalmente, romper o elo que me ligava ao meu filho. Foi dolorosa a minha recuperação, vazio era só o que eu sentia. Quando me tiraram o meu filho, levaram um pedaço de mim. Fui proibida de engravidar nos 3 meses seguintes, o útero teria que cicatrizar, contei dia após dia, vivia em função de uma nova gravidez. Quando fui liberada para engravidar de novo, senti-me livre e pronta para começar a minha vida a partir daquele dia. Tudo começava para mim outra vez. 6 Meses decorridos, não me posso esquecer, dia 27 de Agosto, o dia em que me faltou a menstruação pela 2ª vez.
 

Não podia esperar nem mais um dia para fazer o teste. No mesmo dia que me falhou a menstruação, no mesmo dia fiz esse bem dito teste. POSITIVO! Outra vez! Agora misturada à alegria, sentia medo. Muito medo. Quase que antevia o pesadelo que iria viver dali a uns dias. A minha família vivia uma alegria desmedida, e a verdade, é que pareceria tudo correr bem. Voltei ao meu médico para a consulta pré natal, foi feita uma ecografia que indicou 4 semanas e 2 dias de gestação, ainda não se via o bebé, era só visível o saco gestacional. Vim para casa convicta de agora era para valer. Fui vivendo com essa angústia, que nos atormenta quando algo parece não estar bem. Todos os dias pensava na hipótese de algo estar a correr mal...e não me enganei...dia 21 de Junho de 2001, numa nova consulta de rotina, fui atropelada pelas mesmas palavras do dia 3 Outubro: desvitalizado. Repetia-se o pesadelo, mas desta vez muito mais forte.
 

O aniversário do meu marido era no dia seguinte, 22 de Junho, dia de Sº. João. O Miguel diz que este ano não fez anos, não se lembra de viver uma tristeza tão grande e profunda. Hospital, médicos, sofrimento, bloco operatório eram as palavras de ordem pronunciadas por todos. A revolta apoderou-se de mim e a reacção foi violenta. Não queria conversar, não queria ver ninguém, não aceitava o que me estava a acontecer. Hoje, mais estável, olho para trás com muita mágoa, mas feliz por conseguir superar este trauma e achar que sou capaz de conseguir de novo enfrentar uma gravidez. Quando saí do último aborto, neguei voltar a querer engravidar, excomunguei essa hipótese, filhos...nunca mais, dizia eu! Ainda bem que a força interior que temos guardada funciona e nos levanta para olharmos para a frente. Pensem que: quando nos sentimos mais fracos, é quando ficamos mais fortes. A vida tira um dia, dá no outro. Eu perdi duas batalhas com a natureza, mas não perdi a guerra. Continuei a acreditar que num amanhã alguém me iria chamar de mãe e esse dia chegou. Hoje, conquistei a minha Vitória, a minha filha, que valeu todo o sacrifício, todo o sofrimento, toda a luta.
Um beijo para todas vocês. E nunca desistam daquilo que parece impossível, às vezes mesmo o impossível, pode ser a nossa maior verdade.
Fiquem bem.»

publicado por xana às 00:28
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Terça-feira, 14 de Maio de 2013

Novo post: Babydoctor-Nutrição

Os médicos respondem às vossas dúvidas sobre questões de nutrição.
As dietas altamente proteicas interferem nas hipóteses de engravidar?
Para além das vitaminas, que nutrientes preciso de ingerir antes de engravidar?
Posso tomar megavitaminas enquanto tento engravidar?
Que quantidade de ácido fólico devo ingerir enquanto tento engravidar?

Saibam tudo aqui: http://baby-blues.blogs.sapo.pt/5265.html

publicado por xana às 15:44
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Novo post: Dieta da concepção

Melhorar a nossa dieta
Quanto mais cedo começarmos a comer bem, mais probabilidades teremos de engravidar. Esta directiva é válida tanto para homens como para mulheres, visto que a comida e a fertilidade estão intimamente relacionadas. Temos de manter uma dieta equilibrada para aumentar as probabilidades de engravidar e de ter um bebé saudável. Ler o post aqui: http://baby-blues.blogs.sapo.pt/10661.html

publicado por xana às 15:44
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Novo post: Comer peixe durante a concepção

Estou a planear engravidar. Devo comer peixe?
Muitas mulheres que estão a planear engravidar questionam-se sobre isso.
Mesmo que não gostemos de peixe, já ouvimos falar que o peixe é a maior fonte de ómega-3 e ácidos gordos, importantes para o desenvolvimento do sistema cerebral e ocular do bebé. É também baixo em gordura saturada e alto em proteína, vitamina D e outros nutrientes cruciais para o bebé em desenvolvimento e para uma gravidez saudável. Ler o post aqui: http://baby-blues.blogs.sapo.pt/10661.html

publicado por xana às 15:43
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Novo post: Dieta para futuros papás

A nutrição tem um impacto directo na potência do esperma. Investigações revelam que hábitos alimentares deficientes e o consumo regular de álcool pode diminuir a qualidade e a quantidade do esperma, tornando a concepção mais difícil. Ler o post aqui: http://baby-blues.blogs.sapo.pt/10661.html

publicado por xana às 15:43
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Novo post: A cafeína afecta a fertilidade?

Talvez. Alguns estudos revelam uma ligação entre o consumo de cafeína e a capacidade de uma mulher conceber. Ler o post aqui: http://baby-blues.blogs.sapo.pt/10661.html

publicado por xana às 15:42
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Quinta-feira, 9 de Maio de 2013

Novo post: Babydoctor-Como detectar a ovulação?

Os médicos respondem às vossas dúvidas sobre questões como detectar a ovulação.
Quais são os melhores indicadores de ovulação: os kits de ovulação ou a temperatura corporal basal?
Posso ovular mais do que uma vez por ciclo?
É possível engravidar enquanto estou com o período menstrual?
Como é que posso verificar o meu colo do útero (cervix) para detectar sinais de ovulação?

Saibam tudo aqui: http://baby-blues.blogs.sapo.pt/3963.html

publicado por xana às 12:02
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Novo post: Kit/Teste de ovulação versus Tabela da temperatura corporal basal & muco cervical

Dicas para engravidar/Detectar a ovulação:

Kit/Teste de ovulação versus Tabela da temperatura corporal basal & muco cervical
Qual o melhor método para detectar a ovulação? Ler o post aqui: http://baby-blues.blogs.sapo.pt/10334.html

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Novo post: Detectar a ovulação

Dicas para engravidar/Detectar a ovulação:

Detectar a ovulação

Devemos tentar descobrir quando é que a nossa ovulação começa para aumentarmos as nossas hipóteses de engravidar. Ler o post aqui: http://baby-blues.blogs.sapo.pt/10334.html

publicado por xana às 12:01
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Novo post:Temperatura corporal basal & Muco cervical

Dicas para engravidar/Detectar a ovulação:

Temperatura corporal basal & Muco cervical

Quando estamos a tentar engravidar é útil saber exactamente quando estamos a ovular para podermos manter a relação sexual no mesmo timing. Muitas mulheres tiveram sucesso, utilizando os kits de ovulação que indicam os dias em que teremos ovulação. Mas a forma natural (e grátis) de termos uma ideia do nosso ciclo de ovulação é registar a temperatura corporal basal e controlar o nosso muco cervical.

Ler o post aqui: http://baby-blues.blogs.sapo.pt/10334.html

publicado por xana às 11:59
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Quarta-feira, 8 de Maio de 2013

Novo post: Um filho é suficiente?

Planeamento familiar
Um filho é suficiente?
Para a maioria das famílias, não é suficiente. Leiam o novo post: http://baby-blues.blogs.sapo.pt/9795.html

publicado por xana às 13:49
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O renovado Babyblues

Após vários meses de inactividade o Babyblues foi reestruturado e mudou de endereço: baby-blues.blogs.sapo.pt

Podem também encontrar-nos no Facebook: https://www.facebook.com/baby.blues.sapo.

Sei que muitas pessoas gostam do blog e não quis desistir dele, no entanto como faço o blog num regime de voluntariado, houve um período de tempo de pouca disponibilidade para o actualizar.

O email continua a ser o mesmo: babyblues@sapo.pt.

publicado por xana às 13:43
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Segunda-feira, 6 de Maio de 2013

Como e porquê fortalecer o nosso corpo para a gravidez

Enquanto tentamos engravidar, devemos fortalecer o nosso corpo, não só por dentro através de uma dieta saudável, mas também por fora, através do exercício físico.

Enquanto tentamos engravidar focamo-nos apenas e só no nosso umbigo, ou seja, estamos sempre atentas ao que se passa na nossa barriguinha. Mas há muito mais com que nos preocuparmos, como por exemplo, os músculos pélvicos.

Os músculos pélvicos estão localizados na zona entre as pernas, a partir do osso púbico na frente até à base da espinha nas costas. Eles ajudam a sustentar a bexiga, o útero e os intestinos, e a controlar os músculos que fecham o ânus, a vagina e a uretra. Quando estão fracos ou afectados de alguma forma, como consequência do parto, por exemplo, eles não fazem o seu trabalho de forma eficiente, chegando a causar incontinência urinária, redução no prazer sexual e prolapso ("queda" ou saída do lugar de algum órgão). Quem sofre da chamada incontinência de esforço pode deixar escapar um pouco de xixi ao tossir, ao rir ou a fazer exercícios.

Estes exercícios fortalecem os músculos para que eles voltem a funcionar bem. Quanto mais trabalhados, mais fortes eles ficarão.
Aliás, músculos pélvicos fortes dão melhor apoio ao peso extra da gravidez, ajudam na segunda fase do trabalho de parto e, ao aumentar a circulação, ajudam à recuperação do períneo (área entre a vagina e o ânus) após o nascimento do bebé de parto natural. Quando feitos regularmente, esses exercícios ajudam a prevenir a incontinência urinária e o prolapso. Outro benefício é que, quando os músculos pélvicos estão fortalecidos, há maior probabilidade de se ter uma vida sexual mais satisfatória.

E como descobrir quais são esses músculos?

Imaginemos que estamos, simultaneamente, a tentar impedir um pum e o chichi (depois de já ter começado). Pode parecer fácil, mas para funcionar, temos de fazer os exercícios sem:

• encolher a barriga
• apertar as pernas uma contra a outra
• enrijecer o rabo
• prender a respiração
Ou seja, apenas os músculos pélvicos devem ser trabalhados. Pode ser difícil exercitar os músculos pélvicos (também denominados exercícios Kegek) isoladamente., mas com a prática, vai sendo mais fácil. Podem ser exercitados de pé, sentada ou deitada, enquanto trabalhamos ou fazemos as nossas tarefas diárias:

• Contrair os músculos do ânus e da vagina como se estivéssemos a evitar ir à casa de banho

• Contrair e relaxar os músculos três vezes.
• Mantê-los contraídos e continuar a respirar!
• Relaxar.
• Ao voltar à posição normal, empurrar os músculos para fora (este último movimento poderá ajudar-nos a fazer a força necessária na hora do parto e evitar lacerações). A seguir, contrair os músculos pélvicos novamente..
• Repitir os exercícios várias vezes ao dia.

À medida que os músculos forem ficando mais fortes, a contracção pode ser mantida por mais tempo e a quantidade de repetições pode ser maior. Após algumas semanas, já será possível notar a diferença, mas, para que os músculos tenham força total, teremos que exercitá-los regularmente durante meses. Devemos tentar fazer 50 por dia aumentar ao longo de algumas semanas, até chegar aos 120 diários. Para ver mos como andam os nossos músculos, devemos tentar interromper o fluxo do chichi a meio (mas não fazer isso no primeiro chichi do dia).

Uma fortalecidos, é importante manter os exercícios pelo menos  duas a três vezes por dia pelo resto das nossas vidas.

 

Para além dos exercícios há truques que podem ajudar:

•usar os músculos pélvicos quando tivermos receio de que o chichi poderá escapar -- antes de levantar algum peso ou de tossir. Gradualmente, o nosso controle vai aumentar.
•não fazer abdominais com as pernas completamente estendidas e não levantar as duas pernas ao mesmo tempo neste tipo de exercício,  porque faz uma forte pressão nos músculos pélvicos e nas costas.
•beber líquidos quando estivermos com sede e não ir à casa de banho "por ir"; fazer chichi só quando sentirmos a bexiga cheia.
•atenção ao peso, porque quilos a mais sobrecarregam os músculos pélvicos.

 

A musculação é um bom exercício para reforçar todos os músculos abdominais e lombares, caminhadas, hidroginástica e pilates.

publicado por xana às 00:01
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Problemas digestivos & Fertilidade

Stephanie Cook Osheim, 36 anos, recebeu a notícia, há alguns anos atrás, de que nunca poderia engravidar. Porém, é mãe de uma menina de 2 anos e de um bebé recém-nascido. "Todos os médicos disseram ser praticamente impossível eu engravidar", diz Stephanie, que teve de receber tratamentos para a doença de Crohn.

Na realidade, a infertilidade é uma consequência pouco discutida, mas cada vez mais reconhecida, de várias doenças graves gastrointestinais que afectam milhares de mulheres e homens. Estas incluem não só a doença de Crohn, como também a colite ulcerosa e a doença celíaca. O que estas três doenças têm em comum é a tendência para reduzir drasticamente a quantidade de nutrientes que o corpo absorve. Os médicos suspeitam que a perda de peso extrema e a desnutrição que estas doenças acarretam provocam a própria infertilidade

"Se o nosso índice de massa corporal desce demasiado, podemos deixar de ter períodos menstruais, abrindo assim caminho para a infertilidade", explica Cynthia Yoshida, porta-voz da Associação Americana de Gastroenterologia (AGA). Se o tratamento para a doença que temos incluir medicamentos ou cirurgias, estes podem ameçar por si só a  nossa fertilidade.

No caso da Stephanie, não é de admirar que os seus médicos estivessem pessimistas quanto à possibilidade de engravidar e de manter uma gravidez saudável. Na altura em que decidiu tentar engravidar, o seu corpo tinha passado por um choque séptico, anemia e subnutrição, para além da remoção de grande parte do seu intestino. "Fiquei pele e osso depois da minha cirurgia, mas consegui que o meu período menstrual voltasse e engordei", diz ela. "Enquanto o meu ginecologista me dizia que seria muito difícil engravidar, devido a tudo o que o meu corpo já tinha sofrido, sou a prova viva de que até mulheres com doenças gastrointestinais graves conseguem engravidar e ter um bebé."

 

Doença celíaca: uma ameaça oculta de infertilidade?

A doença celíaca é uma doença auto-imune muito comum e muitas vezes não diagnosticada, visto que manifesta sintomas gastrointestinais muito vagos, como inchaço, diarreia, cólicas, resultado de uma reacção alérgica ao glúten que se encontra presente na maioria dos produtos à base de trigo, centeio, cevada, aveia e noutros alimentos. Uma vez que os sintomas da doença celíaca não são debilitantes, as mulheres podem desconhecer ser portadoras desta doença, apesar de estar estimado que afecte 2 milhões de pessoas. A doença celíaca não deve ser confundida com o síndroma do intestino irritável, que também pode causar dor, cólicas abdominais, distensão abdominal, prisão de ventre e diarreia, mas não tem qualquer efeito sobre a fertilidade ou a gravidez.

"Uma mulher pode sentir vergonha em revelar ao seu médico que tem de ir à casa-de-banho várias vezes ao dia", diz maria T. Abreu, directota do Centro de Doença Inflamatória do Intestino, em Nova Iorque.

Os especialistas garantem que a doença celíaca afecta a fertilidade de uma forma indirecta, porque os pacientes não absorvem os alimentos. "Esta má absorção de nutrientes e vitaminas provoca a supressão das hormonas que estimulam os ovários a ovular", diz Abreu. "Se tivermos a doença celíaca, podemos não ter períodos menstruais normais. Podemos comer, mas não ganhamos peso."

O tratamento para esta condição é completamente dietética. As pessoas com esta doença devem evitar o glúten e ter muito cuidado em equilibrar a ingestão de nutrientes.

Quem tiver dores de estômago persistentes, gases, flatulência, diarreia, cólicas, períodos menstruais irregulares ou perdas de peso deve consultar um médico. Um simples teste de anticorpos pode determinar se os sintomas se devem à doença celíaca ou ao sindroma do intestino irritável. O teste pode ser especialmente importante para as mulheres que apresentam estes sintomas e têm dificuldade em engravidar.

"Se formos diagnosticados com a doença celíaca e fizermos uma dieta sem glúten, conseguiremos reverter tudo, incluindo a nossa infertilidade", diz a Dra. Abreu.

Robynne Chutkan, professor adjunto de gastroenterologia na Universidade de Georgetown, em Washington e fundador do Centro Digestivo para as Mulheres, concorda, ressaltando que "uma vez que a doença celíaca seja tratada, as pacientes geralmente engravidam naturalmente".

 

Sindroma do intestino irritável e fertilidade

Se sofrermos da doença de Crohn ou colite ulcerosa (doenças irmãs, em conjunto conhecidas como sindroma do intestino irritável) nós iremos descobrir que temos algo de errado. Provavelmente teremos dores abdominais intensas e diarreia crónica grave. Também poderemos ter hemorragias rectais. O que muitos pacientes não sabem - e até alguns médicos - é que se estivermos a planear engravidar, o tipo de tratamento que recebermos pode fazer diferença para a nossa fertilidade.

Isto é especialmente importante, considerando que a maior parte das pessoas afectadas são mulheres. Quando a doença não está controlada, as mulheres podem ter dificuldades para engravidar e grande probabilidade de abortos precoces. Mas quando a doença está em remissão, especialmente se a mulher tem a doença controlada apenas com medicamentos, sem cirurgia, ela terá grande probabilidade de engravidar. Um estudo conduzido em 2003 indicou que mulheres com este problema têm maior risco de terem um bebé pequeno ou prematuro, mas que a maioria pode conceber e ter uma gravidez normal, desde que a doença esteja num estado inactivo.

A doença de Crohn provoca uma extrema inflamação no final do intestino delgado e no início do colón, que se encontra do lado direito da nossa pélvis. "Como o intestino está demasiado perto de outras estruturas da área pélvica, elas podem ser 'apanhadas' por esta inflamação", explica o dr. Yoshida. "Não é estranho se a trompa de Falópio do lado direito ou até mesmo ..

 

 

 

 

Crohn’s usually involves extreme inflammation at the end of the small intestine (terminal ileum) and the beginning of the colon, which is in the right side of the pelvis. “Because the bowel is so close to so many other structures in the pelvic area, these can become ‘involved’ by this inflammation,” Dr. Yoshida explains. “It’s not uncommon for the right fallopian tube or even the right ureter to be caught up in this inflammatory mass. If the fallopian tube is involved, this could lead to infertility.”

 Crohn geralmente envolve inflamação extrema no final do intestino delgado (íleo terminal) eo início do cólon, que está no lado direito da pelve. "Como o intestino é tão perto de tantas outras estruturas na área pélvica, estes podem tornar-se" envolvido "por essa inflamação", explica Dr. Yoshida. "Não é incomum para o tubo direito de Falópio ou mesmo o ureter direito de ser apanhados nesta massa inflamatória. Se a trompa de Falópio está envolvido, isso poderia levar à infertilidade. "

Medication is the first line of treatment for IBD, with surgery reserved for more severe cases. Many different drugs are used to treat IBD, and the risks for women who hope to get pregnant now—or in the future—vary. “Some, such as thalidomide/methotrexate, are absolutely contraindicated during pregnancy,” says Dr. Yoshida. “While others are really viewed on an individual risk/benefit basis. It’s important to discuss possible future conception with your physician.”

Ulcerative colitis—a condition in which sores and inflammation develop along the lining of the large intestine, prompting severe diarrhea and rectal bleeding—is sometimes treated via surgery in which the lower large intestine is removed and replaced with a small, artificial pouch built from the small intestine (a procedure called ileal pouch anal anastomosis). Researchers have estimated that women who undergo this surgery may have nearly a 50 percent chance of infertility afterward, in contrast to the 15-percent risk of fertility problems after drug treatment alone.

“Any significant surgery in the pelvic area has an effect on fertility,” says Dr. Chutkan. “Even in the absence of scarring, there’s something about the surgery that affects fertility. It may be the adhesions or the potential for fallopian tube scarring or blockage. So, if you’re hoping to have a child one day and have ulcerative colitis, talk to your doctor about medical options before you consider surgery.”

The bottom line is that if you do have IBD, you can get pregnant, even if your disease is severe. “The goal is to get you as well as possible before you begin trying to conceive,” explains Dr. Abreu. Talk to your gastroenterologist and ob/gyn about the best time to try to get pregnant, especially since this means you’ll likely have to go off your medications or change them. While a lot of the medications are Category B, meaning that they’re safe to take while you’re pregnant, others aren’t safe and should be avoided by anyone trying to conceive.

Male fertility and IBD

If your partner has ulcerative colitis or Crohn’s, his sperm count may be impaired, especially if he takes Azulfidine (sulfasalazine), one of the drugs prescribed to control the disease, says Jerald S. Goldstein, MD, a reproductive endocrinologist at the Presbyterian Hospital of Dallas.

“If your husband is taking that drug, he should have a semen analysis done,” he recommends. “If his counts and motility are low, it would make sense to talk to his physician and see if there’s another drug he can take.”

Make a fertility plan with your doctors

Just becoming more aware of the connection between infertility and GI disease will go a long way toward figuring out a plan for getting pregnant, emphasizes Dr. Abreu, who feels that the scope of the problem is “underestimated and that many GI experts neglect to discuss the potential impact on conception.”

One reason may be that “we don’t have very good data yet, and the results are conflicting,” says Silvia Degli Esposti, MD, director of the Center for Women’s Digestive Disorders at Women & Infants Hospital in Providence, Rhode Island. Dr. Esposti adds that, fortunately, the link between GI disorders and infertility is now a topic of active scientific research, so more information may be forthcoming.

A key starting point for a woman who has a GI disorder is to speak up and get help—and try to plan ahead by setting up an appointment with a high-risk obstetrician who will work in tandem with her gastroenterologist, suggests James A. Grifo, M.D., Ph.D., director of the division of reproductive endocrinology at the NYU Medical Center in New York City. “Your pregnancy could be complicated and you need to be prepared,” he says. “Also, if your disease gets worse while you’re pregnant, you need a doctor on hand to get you the treatment you need.”

And never give up, urges Stephanie Osheim, who, as the mother of two, is proof that conceiving and having a healthy pregnancy is possible even with severe gastrointestinal disorders. “It can be done. You can get pregnant and have a family,” she says. “I have no answer to the how and why, but if I had given up, I wouldn’t be here today with two beautiful girls by my side.”

publicado por xana às 00:01
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Quarta-feira, 1 de Maio de 2013

Dicas para Engravidar

2-A idade em que começámos a menstruar pela primeira vez afecta a nossa fertilidade?

Em geral, não. A maioria das mulheres jovens têm o seu primeiro período quando têm 12 ou 13 anos. Começar a menstruar mais cedo ou mais tarde que essa idade não terá qualquer efeito na fertilidade.Na maioria dos casos, ter o período mais cedo ou mais tarde que as outras raparigas não significa nada de anormal. Se têm o período cedo, não há qualquer evidência que haverá problemas em engravidar ou que se vai entrar na menopausa mais cedo.
Há algumns problemas médicos, como a doença da tiróide, falha dos ovários ou algumas complicações genéticas que podem atrasar o aparecimento do primeiro período e, posteriormente, ser mais difícil engravidar.
Spencer Richlin - Especialista de Fertilidade

 

6-Depois de parar de fumar, quanto tempo devo esperar até iniciar as tentativas para engravidar?

O ideal seria parar de fumar um mês antes do início das tentativas para engravidar, visto que não devemos ter nenhuma nicotina no nosso corpo durante a gravidez, visto que actua como um vasoconstritor, contraindo os vasos sanguíneos, incluindo os da placenta e os do bebé. Fumar activa e passivamente pode aumentar o risco de aborto, defeitos de nascimento e outras complicações, bem como diminuir as hipóteses de engravidar.
Aconselho sempre os meus pacientes fumadores não só a pararem de fumar, como também a deixarem de usar produtos de nicotina, como o adesivo ou a goma antes de engravidar e durante a gravidez. Sei que isso pode exigir um pouco de planeaamento e, em vez de cortar radicalmente com o tabaco, sugiro sempre um plano de redução gradual de longa duração:
Semana 1: Afixar um calendário no frigorífico e registar diariamente a quantidade de cigarros fumados por dia.
Semana 2: Olhar para trás, para os últimos sete dias e encontrar o maior número de cigarros fumados por dia. Digamos, por exemplo, que foram 25. Por cada dia desta semana, tirar 25 cigarros e colocá-los num recipiente. Esta será a dose máxima permitida que poderemos fumar por dia. Se não fumámos esta dose, não poderemos fumar os que restaram nos dias seguintes. Se conseguirmos manter este regime durante uma semana inteira, óptimo! (Se não, não devemos desistir e devemos manter-nos neste regime até conseguirmos fazê-lo.) A ideia é conseguir chegar a um número ideal e começar a diminuir a partir daí.
Semana 3: Tirar um cigarro (no nosso exemplo, o total de cada dia seria agora 24), e tentar manter este número durante uma semana. A partir deste exemplo, podemos ver quantas semanas serão necessárias para limpar o nosso corpo da nicotina. Este método é  lento e. geralmente não causa sintomas dolorosos de abstinência. Quando estivermos sem nicotina, pelo menos há um mês, podemos começar a tentar engravidar. É claro que existem muitos outros métodos disponíveis para parar de fumar.
Meredith Goodwin - Medicina Familiar

9-Posso fazer dieta antes de tentar engravidar?

Sim, as hipóteses de uma gravidez saudável são maiores se tivermos o peso ideal. O peso a mais pode alterar os ciclos menstruais,  provocando infertilidade. As mulheres com peso a mais têm mais probabilidade de virem a ter complicações na gravidez, como hipertensão, diabetes e partos difíceis.
É melhor ficar longe daquelas dietas que eliminam certos alimentos ou grupos de alimentos (como carbo-hidratos). Dietas que  eliminam produtos lácteos, frutas e vegetais podem retirar do nosso corpo vitaminas e nutrientes essenciais para uma gravidez saudável.
A melhor dieta é aquela que abrange pão, massas e arroz integrais, proteínas magras (como peixe e carne de aves), frutas, vegetais e lacticínios com baixo teor de gordura, como leite, iogurte ou queijo, cereais integrais e muita água. Podemos sempre consultar um nutricionista, mas aqui ficam algumas orientações para uma dieta saudável:

#Prestar atenção a tudo o que comemos;

#Ser activo. Exercitar os músculos, desenvolve a força, ajuda o nosso corpo a queimar mais calorias e ajuda a termos ossos mais fortes. Assim, com a perda de peso não perderemos tecido muscular. Deveremos reservar pelo menos 60 minutos por dia para exercício físico.

Bridget Swinney - Nutricionista

 

12-Devo diminuir o meu horário laboral se estiver a tentar engravidar?

Talvez. Depende da nossa situação financeira e quanto stressante os nossos empregos são. Se andamos stressados por causa do trabalho, podemos minar as tentativas para engravidar. Apesar de não compreendermos como o stress afecta o sistema reprodutivo, pensamos que os altos niveis de stress interferem com o centro hormonal do cérebro. Como resultado, o nosso cérebro pode não enviar as hormonas reprodutivas necessárias que dizem aos ovários quando libertar o óvulo, atrasando assima a ovulação.

Lidar com tratamentos de infertilidade e trabalho pode ser extremamente stressante. Os tratamentos geralmente são agendados durante o horário laboral, o que significa que a nivel profissional vamos transmitir uma imagem pouco profissional com uma elevada ausência ao trabalho, especialmente quando queremos manter esta questão privada.

Na Primavera de 2004 investigadores da Universidade da Califórnia mediram como as preocupações de uma mulher faltar constantemente ao trabalho influenciavam os seus tratamentos de infertilidade. Os resultados, publicados em Abril de 2004 revelaram que as mulheres que viviam essa preocupação de ausência constante do trabalho tinham uma probabilidade duas vezes maior de não engravidarem do que aquelas cujas faltas ao trabalho não tinham importância.

Por outro lado, se diminuir o horário laboral a nossa vida financeira em risco, será melhor pensar duas vezes. Os tratamentos de infertilidade são caros e geralmente não teremos oportunidade de os fazer no Serviço Nacional de Saúde. Os investigadores também mediram quanto as preocupações financeiras poderiam afectar a capacidade de conceber das mulheres. Conclusão: as mulheres que andavam preocupadas financeiramente, tinham 11 vezes menos probabilidade de engravidar do que as mulheres que não tinham qualquer preocupação financeira.

Se o dinheiro não for uma questão a considerar, então devemos pensar seriamente em diminuir algumas horas e não despedirmo-nos. A última coisa que iremos querer é ficar em casa a pensar nos nossos ovários durante todo o dia. A obsessão pelos pequenos detalhes e sinais do nosso corpo podem ser uma fonte de stress que conduz a ansiedade e depressão. É importante ter uma identidade para além de se ser uma mulher que está a tentar engravidar. Se a nossa carreira profissional é uma parte importante da nossa auto-estima, não devemos abandoná-la num momento de pânico.

Alice Domar - Psicóloga

15-Um aborto anterior pode afectar as hipóteses de engravidar novamente?
Provavelmente não. No entanto, em casos muito raros, múltiplas dilatações e curetagens (a limpeza do útero) pode causar alguns danos no útero. Um procedimento denominado histeroscopia (coloca-se uma pequena câmera dentro da cavidade uterina) pode ser utilizado para verificar este problema e simultaneamente reparar tecidos danificados. Mas se não for este o caso, devemos ter consciência que qualquer procedimento que dilata o cervix (um dos procedimentos para o aborto) enfraquece-o. Por isso, se tivermos tido mais do que um aborto e engravidámos de seguida, podemos ter incompetência cervical - um cervix ou colo do útero que começa a dilatar prematuramente. Pode muitas vezes ser tratado com pontos, mantendo-o assim fechado. Este procedimento denomina-se cerclagem. Quando sofremos abortos repetidos, pelo menos temos a prova de que conseguimos engravidar, o que significa que ovulamos e que as nossas trompas de falópio estão a funcionar devidamente.
Equipa BabyCenter & Robert Jansen - Prof. Medicina Reprodutiva
16-O que são períodos irregulares?
Os ciclos menstruais que variam mais do que alguns dias de mês para mês são considerados irregulares. A maioria dos intervalos dos ciclos menstruais ocorrem de 4 em 4 semanas, entre 24 a 35 dias. Para medir o nosso ciclo menstrual, devemos começar a contá-lo desde o primeiro dia do período até aos primeiro dia do período seguinte. Não nos devemos preocupar se tivermos um ou dois ciclos irregulares: todas as mulheres têm alterações ocasionalmente. A verdadeira irregularidade persiste durante vários meses.
Equipa BabyCenter & Robert Jansen - Prof. Medicina Reprodutiva
17-Que doenças crónicas podem afectar a fertilidade e porquê?
As doenças crónicas são bastante desgastantes para o corpo e algumas delas, particularmente aquelas que provocam perda de peso, podem interferir com a ovulação. Problemas de tiróide podem parar a ovulação. Outros problemas, como os de fígado e rins podem prejudicar a fertilidade, visto que interferem com o funcionamento da glândula pituitária. Medicamentos utilizados para tratar estes problemas podem também causar problemas de fertilidade, por isso se estivermos a tomar medicamentos desta natureza, devemos consultar o médico antes de engravidar, para nos assegurarmos que os poderemos continuar a tomar durante a gravidez. Esteróides, muitas vezes usados para tratar asma e lúpus, geralmente são seguros durante a gravidez, mas se tivermos hipertensão, provavelmente teremos de alterar para uma medicação mais segura para o bebé.
Se tivermos sido diagnosticadas com cancro, deveremos consultar um especialista em fertilidade antes de começarmos qualquer tratamento para a doença, para nos assegurarmos que conseguiremos engravidar no futuro. Se estivermos a fazer quimioterapia ou radiação, provavelmente tomaremos hormonas para parar a ovulação durante o tratamento, aumentando as hipóteses de engravidar mais tarde. Ou, poderemos fazer um tratamento de quimioterapia menos desgastante para o nosso sistema reprodutivo. Algumas mulheres congelam os seus óvulos, fertilizados pelo parceiro, antes de começarem a quimio.
Equipa BabyCenter & Robert Jansen - Prof. Medicina Reprodutiva
18-O que é alergia ao esperma e como saber se sou alérgica?
Quer as mulheres, quer os homens podem desenvolver uma reacção auto-imune ao esperma, denominado anticorpos do esperma, conhecida como alergia aos esperma. Esta reacção provoca uma produção de anticorpos que afecta a capacidade do espermattezóide se mover, inibindo assim a fertilização. Menos de 2% dos casais férteis sofrem deste problema, enquanto que 5 a 25% dos casais com problemas de fertilidade têm-no. Cerca de 20 a 40% dos casais com alergia ao esperma conseguem engravidar com a ajuda da inseminação artificial ou TRA.
Apesar de não se saber o porquê de uma mulher desenvolver anticorpos ao esperma, um homem desenolve anticorpos contra o seu próprio esperma quando este entra em contacto com o seu sangue, geralmente depois de uma vasectomia, torsão testicular, infecção ou lesão. Visto que geralmente os dois fluidos nunca se misturam, o sangue cria uma reacção alérgica contra o esperma. Homens que revertem vasectomias para serem pais, geralmente desenvolvem uma reacção alérgica contra o seu próprio esperma.
Uma alergia de esperma geralmente não apresenta sintomas, apenas causa problemas de fertilidade em alguns casais. Aquela sensação de coceira após o sexo não está relacionada com esta alergia. É uma reacção provocada pelo fungo Candida albicans que provoca uma infecção fúngica, não alergia.
Equipa BabyCenter
19-Que medicamentos podem afectar a minha fertilidade?
Os esteróides como a cortisona e a prednisona, que são usadas para tratar doenças como a asma e o lúpus, podem impedir a glândula pituitária de produzir  hormona suficiente para estimular os folículos (FSH) e hormona luteinizante (LH) para que uma ovulação normal ocorra. Só acontece se tomarmos altas doses de medicação.
Alguns medicamentos mais antigos para a hipertensão, que são usados para contolar a pressão sanguínea, podem aumentar os niveis de prolactina e interferir com a ovulação. Qualquer medicamento que actue sobre o sistema nervoso central, como tranquilizantes ou medicamentos para prevenir epilepsia podem afectar a prolactina e/ou a capacidade da glândula pituitária promover a ovulação. Porém, a maioria dos antidepressivos modernos não têm nenhum efeito negativo na ovulação ou fertilidade
Muitas mulheres tomam medicação para a tiróide, mas se for prescrita demasiada ou de menos, pode afectar a ovulação.
Quando estamos a tentar engravidar é melhor evitar cremes para a pele que contenham estrogénio ou progesterona. Apesar da pele não absorver uma quantidade suficiente dessas hormonas que possa afectar a ovulação, é melhor jogar pelo seguro.
As mesmas altas doses de esteróides que afecta a ovulação feminina também pode reduzir a contagem de espermatezóides. Por isso, medicamentos prescritos para tratar colite e para controlar a pressão arterial podem causar impotência. Mas é muito pouco conhecido o impacto dos medicamentos na fertilidade masculina.
Equipa BabyCenter
publicado por xana às 00:03
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Quarta-feira, 2 de Maio de 2012

Beleza & Estilo

 

6-É seguro fazer depilação da virilha a cera durante a gravidez?
Não vejo razões para não o fazer. A cera não é absorvida pela pele. A dor da depilação também não prejudica a gravidez.
Mary Lake Polar - Obstetra/Ginecologista
Não há nada de perigodo numa depilação a cera. Porém, como temos mais sangue a circular no corpo durante a gravidez - especialmente na nossa área púbica - estaremos mais sensíveis à dor. A depilação poderá ser mais dolorosa do que o habitual. Também poderemos ficar com os vasos sanguíneos mais visíveis com pequenos derrames, após a depilação.
Cornelia Graves - Obstetra/Ginecologista

7-É seguro fazer uma limpeza de pele durante a gravidez?

Uma limpeza de pele normal não apresentará problemas. Não convém fazer envolvimento do corpo que implica muito calor que o corpo não consegue expulsar, o que pode ser perigoso para o bebé. Envolver o rosto numa toalha quente, por exemplo, não faz mal nenhum.
Catherine Lynch - Obstetra/Ginecologista
É seguro, mas como a nossa pele está mais sensível nesta altura, devemos ter cuidado com a pele do rosto e pedirmos à nossa esteticista para não exigir tanto da pele. A gravidez também pode causar descoloração da pele e aumento das veias e mesmo que a esteticista tenha cuidado, podemos ficar desapontadas com o resultado que não é igual.
Cornelia Graves - Obstetra/Ginecologista 

8-É seguro fazer a manicure durante a gravidez?

Há muito poucas evidências sobre se a exposição de uma mulher grávida aos químicos de uma manicure ou pedicure pode prejudicar o feto. Uma pedicure pode ser óptima nos últimos meses de gravidez, quando temos dificuldade em chegar aos pés. Devido à elevada sensibilidade aos cheiros na gravidez, o que pode acontecer é ficarmos enjoadas com os cheiros dos produtos. Por isso, fazer a manicure ou pedicure num local bem ventilado é essencial.

Judith Bishop - Enfermeira Parteira

Uma exposição diária aos solventes utilizados nos salões de manicure (como a acetona e o não é muito bom, mas se fizermos uma manicure de vez em quando, não haverá perigo, desde que o local esteja bem ventilado.

Mary Lake Polan - Obstetra/Ginecologista

  

publicado por xana às 00:07
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Terça-feira, 1 de Maio de 2012

É seguro?

Beleza & Estilo|[Ler+]

publicado por xana às 00:06
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Quinta-feira, 24 de Fevereiro de 2011

Leituras & Diversão

Séries Televisivas

Parenthood

É uma série televisiva baseada no filme do mesmo nome, lançado em 1989, protagonizado por Steve Martin e Dianne Wiest. A série conta a história dos Braverman, uma família que, como qualquer outra, enfrenta diversos problemas, mas podem sempre contar com o apoio de cada membro para superar os desafios. Sara é uma mãe solteira com dois filhos adolescentes que decide voltar para a sua cidade natal para ficar mais próxima da sua grande família.De volta ao seu verdadeiro lar, Sara é recebida pelos seus pais, Zeek e Camille, que, por sua vez, estão ea enfrentar os seus próprios problemas matrimoniais.   Sara ainda tem uma irmã mais nova, uma mulher batalhadora que luta para manter o seu emprego como advogada, as suas actividades como mãe e o apoio ao marido, que trabalha em casa, a cuidar da filha. O mais novo da família é Crosby, um jovem que precisa de enfrentar os seus medos de compromissos amorosos, quando uma antiga paixão reentra na sua vida.   A família também conta com o irmão mais velho, Adam que, agora mais do que nunca, precisa  unir-se aos filhos e esposa, pois acaba de descobrir que  o seu filho mais novo Max tem Síndrome de Asperger.   Apesar das dificuldades que cada núcleo da família precisa de enfrentar, a reunião de todos é o que os ajuda a superar os desafios, enquanto criam os seus filhos e recomeçam as suas vidas.

 

The Middle

Esqueça os atletas, as estrelas de cinema e os políticos. Os verdadeiros heróis são os pais - mas achamos que Frankie Heck deve ser uma super-heroína. Uma esposa dedicada e mãe de três, ela pertence à classe média, mora no meio do país e está a chegar à meia-idade. Frankie e  o seu marido, Mike, vivem em Orson, no Indiana, desde sempre. Homem de poucas palavras, Mike é o gerente das escavações e Frankie é a terceira melhor vendedora de carros usados numa empresa com três empregados. Ela pode não ser uma empresária superpoderosa, mas quando o assunto é a sua família, ela faz o possível e o impossível. E com filhos assim, geralmente ela tenta o impossível. Temos Axl, o seu filho adolescente semi-nudista (concebido ao som de Guns N' Roses), Sue, a adolescente esquisita que falha em tudo o que tenta fazer mas tem sempre a palavra final e Brick, o menino de sete anos cuja melhor amiga é a sua mochila da escola.   Às vezes parece que todos estão ta tentar chegar ao topo (ou a lutar para não chegar ao fundo do poço), mas acreditamos que Frankie e a sua família vão encontrar muito amor e muitas gargalhadas algures.

 

Raising Hope

Raising Hope é uma comédia familiar criada por Greg Garcia. Nela, acompanhamos a família Chance quando eles recebem um novo e inesperado membro.   Aos 23 anos, Jimmy Chance (Lucas Neff) não está a evoluir na vida. Ele limpa piscinas para ganhar uns trocos, vai a festas toda a noite e ainda vive com a sua família, incluindo a sua avó Maw Maw (Cloris Leachmann), a sua mãe Virginia (Martha Plimpton) e o seu pai, Burt (Garret Dillahunt).   A vida de Jimmy vira de cabeça para baixo, quando um encontro romântico com Lucy (participação especial de Bijou Phillips) dá errado e ele descobre que ela é uma criminosa procurada. Meses depois, quando Jimmy a visita na cadeia, ele descobre que Lucy está grávida de um filho seu. Depois dela dar à luz é Jimmy quem deve tomar conta do bebé.

 

Modern Family

A série de comédia é filmada ao estilo de documentário e mostra a vida da família Pritchett. O pai, Jay, é um homem bem sucedido nos negócios e casou-se recentemente com uma bela colombiana, Gloria, que veio viver para os EUA juntamente com o seu filho pré-adolescente, Manny.   A filha mais velha de Jay, Claire, tem os seus próprios "bebezões" para cuidar: o que inclui um marido, que tenta sempre fazer o papel de "pai fixe"; uma adolescente que está a começar a dar dor de cabeça para a família; e o filho mais novo, que tem atitudes bizarras. Talvez a mais adulta da casa seja a filha do meio, que tenta manter um ar de intelectual.   A série acompanha também a vida do casal gay Mitchell, filho de Jay, e Cameron, que recentemente adoptaram uma bebé vietnamita.

 

Brothers & Sisters

Brothers & Sisters é sobre uma família que se complica quando o patriarca morre e os segredos começam a vir à tona. William e Nora Walker são pais dedicados que representam, para seus os filhos, o modelo de união perfeita. Os seus cinco filhos procuram o equilíbrio nas suas vidas e encontram nos pais o porto seguro. Tommy é o filho leal e o provável herdeiro dos negócios da família. Sarah é a executiva que luta para equilibrar a carreira profissional com a maternidade. Kevin, o advogado gay, está a aprender sobre o amor, enquanto Justin, o mais novo da família, é atormentado por vícios e traumas de guerra. E Kitty, a menina do papá, tem dificuldades no relacionamento com a sua mãe. Essas personagens são interpretadas por um elenco de peso que inclui nomes como Sally Field, Calista Flockhart e Rob Lowe.

 

Filmes

The Back-up Plan

The Back-Up Plan é uma comédia que explora romance, amor, casamento e relações familiares “de trás para a frente”. Após anos de inúmeros namoros, Zoe (Jennifer Lopez) decidiu que esperar pelo “homem certo” estava a demorar demasiado tempo. Determinada a tornar-se mãe, decide fazer uma inseminação artificial. No dia da consulta, ela vai sozinha e conhece Stan (Alex O’Loughlin) – um homem que apresenta reais possibilidades! A tentativa de manter uma relação de amizade e, ao mesmo tempo, esconder os sinais da gravidez, torna-se numa comédia de erros para Zoe, que envia “sinais confusos” para Stan. Quando Zoe revela, nervosamente, a razão do seu comportamento imprevisível, Stan diz que está disposto a aceitar a situação. Ele nunca teve um relacionamento no qual uma noite alucinada de sexo implica três pessoas na cama – Stan, Zoe e o sempre presente travesseiro da gravidez. Para eles, um encontro amoroso significa a preparação para um parto na água de uma pessoa que é praticamente uma estranha e faz com que uma piscina de criança passe a ser o equivalente ao que é nadar no mar, depois do filme Tubarão (Jaws). O resultado do teste de gravidez feito em laboratório chega no momento em que ambos se dão conta de que se conhecem pouco, fora das situações de caos hormonal e de preparações para o parto. Com o fim dos nove meses a chegar, eles ficam com medo. Qualquer pessoa pode-se apaixonar, asar-se e ter um filho. Mas, fazer isto “de trás para a frente” pode até ser uma prova de que eles realmente foram feitos um para o outro.

 

Knocked Up

Numa noite com alguns copos a mais e muita, muita loucura, Allison Scott (Heigl), num acto de pura irreflexão, envolve-se com o desleixado Ben Stone (Rogen) resultando dessa relação, uma gravidez indesejada. Entre a perspectiva de criar o filho sozinha e conhecer um pouco melhor o pai do seu filho, Allison decide dar uma oportunidade a Ben. Um miúdo em ponto grande e sem perspectiva de vida, Ben apercebe-se que terá de assumir o compromisso. Porém torna-se dolorosamente óbvio para ambos, que não são de facto almas gémeas. A situação dificilmente poderia ficar mais confusa, sobretudo quando os únicos conselheiros de Allison, se resumem à sua irmã Debbie (Mann), e ao seu cunhado Pete (Rudd) , com um relacionamento, de momento, pouco inspirador...

As eternas questões pairam no ar: Deverão criar o bebé juntos? Afinal de contas, o que torna uma relação feliz para sempre?

 

Rádio

Crónicas super divertidas de Rui Unas sobre a paternidade. Para ouvir esta crónica clique aqui.

 

Leituras

Concepção, Gravidez e Parto - Dra. MIriam Stoppard

Um livro essencial para todas as grávidas, que proporciona conselhos actualizados sobre fertilidade, cuidados pré-natais, diagnósticos, opções de parto e cuidados do recém-nascido acompanhados de apoio prático e avaliado ao longo de todas as etapas da gravidez. Segundo a conceituada autora Dr.a Miriam Stoppard, o objectivo deste livro é proporcionar um parto bem sucedido, nas circunstâncias pretendidas pelos pais, com a ajuda de pessoal médico que leva em conta as necessidades da mãe e as do bebé.

 

 

  Pai em Construção - Francisco Abelha

Um livro de auto-ajuda para aqueles que desconhecem que a depressão pós-parto não é um exclusivo das mulheres. Trata-se de um relato íntimo, directo e, por vezes cruel, do nascimento e crescimento de um pai, que constitui a prova cabal de que qualquer energúmeno pode dar um razoável progenitor. Um livro para ser mantido fora do alcance das mães. A eficácia das teorias aqui defendidas assenta no seu desconhecimento por parte das mulheres. Por isso, a responsabilidade de o oferecer a alguma é inteiramente sua. Se não tem tempo a perder com leituras supérfluas, não leia mais nada além deste Pai em Construção, que aborda a paternidade pela perspectiva da testosterona, destruindo alguns preconceitos e erguendo outros tantos.

 

  Pais & Filhos

Revista mensal com os melhores artigos, reportagens e entrevistas na área do desenvolvimento, comportamento e educação das crianças, desde a gravidez até à adolescência.

 

   Bebé d'Hoje

A revista para os pais de hoje… e amanhã. Dedicada às preocupações e dúvidas das futuras mamãs e nas inquietações dos jovens pais preocupados com a educação e crescimento dos seus filhos.

 

Internet

www.paisefilhos.pt

www.babycenter.com

foruns.pinkblue.com

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Domingo, 6 de Fevereiro de 2011

Agenda: consulta médica

Logo que começarmos a pensar em engravidar, devemos considerar seriamente uma consulta pré-concepção. Aqui fica a lista de questões que nos serão colocadas e/ou que podemos colocar durante a consulta:

 

Idade:

♥ A nossa e a do nosso companheiro;

 

Historial ginecológico:

A última menstruação (data e duração);

Se os nosso períodos menstruais são regulares;

Se os nosso períodos menstruais são regulares;

O tipo de contraceptivo que usamos neste momento e outros que jé tenhamos utilizado anteriormente;

Se já fizémos algum teste de ovulação;

Se em alguma citologia/Papanicolau obtivémos resultados anormais;

Se nós ou o nosso parceiro tivémos ou temos alguma infecção sexualmente transmissível;

Se já tivémos ou temos alguma doença inflamatória pélvica;

Se já fizémos o teste do HIV;

Se estamos numa relação monogâmica;

Se já tivémos ou temos algum problema uterino;

Se temos historial de quistos no ovário;

Se já fizémos alguma cirurgia ginecológica;

Se fizémos algum tratamento de infertilidade;

 

Historial obstétrico:

NOTA: Se já tivermos tido algum tipo de problema numa gravidez ou parto que o nosso médico desconheça, devemos levar todos os registos médicos para a consulta.

Se já alguma vez estivémos grávidas;

Se já alguma vez tivémos alguma perda gestacional. Se sim, com quantas semanas de gestação, se tivémos que efectuar curetagem, se houve complicações e se sabemos as causas do mesmo;

Se já tivémos alguma gravidez ectópica? Se sim, com quantas semanas de gestação e se tivémos que fazer alguma cirurgia;

Se já alguma vez fizémos um aborto. Se sim , em que trimestre e se houve complicações;

Por cada filho que tenha dado à luz, informar a data  e local de nascimento, semanas de gestação, sexo, peso ao nascer, tipo de parto e se houve alguma complicação durante o parto;

Se já alguma vez tivémos um parto prematuro;

Se já alguma vez fizémos uma cesariana;

Se já alguma vez tivémos complicações na gravidez, como pre-eclampsia, diabetes gestacional ou problemas com a placenta;

 

Historial médico:

Se já alguma vez tivemos algum problema médico sério;

Se temos diabetes, hipertensão, epilepsia ou outros problemas semelhantes, problemas com rins, hepatites ou outras doenças de fígado, problemas de coração, problemas de coagulação, de pulmões, como asma, problemas de tiróide, cancro ou doenças como lupes, artrite reumatóide;

Se alguém na família sofre ou sofreu de diabetes, hipertensão, epilepsia ou outros problemas semelhantes, problemas com rins, hepatites ou outras doenças de fígado, problemas de coração, problemas de coagulação, de pulmões, como asma, problemas de tiróide, cancro ou doenças como lupes, artrite reumatóide;

Se temos problemas digestivos;

Se já alguma vez fomos hospitalizadas;

Se já alguma vez levámos uma transfusão de sangue;

Se estamos neste momento a receber algum tipo de tratamento para alguma doença ou problema;

Que medicamentos estamos a tomar (incluindo suplementos, vitaminas ou produtos de ervanária) e que doses;

Se estamos a tomar alguma vitamina pré-natal;

Se somos alérgicas a algum medicamento ou se temos outro tipo de alergias;

Se fomos expostas a alguma doença infecto-contagiosa, se temos alguém na família ou em casa que tenha ou tenha tido alguma hepatite ou tuberculose;

 

Historial de vacinas:

NOTA: Devemos levar o nosso boletim de vacinas para a consulta.

Se já alguma vez tivémos varicela ou se estamos vacinados contra;

Se fomos vacinadas, na nossa infância, contra o sarampo, papeira e rubéola e se já fizémos o teste de imunidade à rubéola ;

Se já fomos vacinadas contra a hepatite B;

Qual foi a última vacina de tétano que levámos;

Se já levámos alguma vacina contra a gripe nesta estação;

Se estamos a planear alguma viagem a algum país que exija outro tipo de vacinas;

 

Historial emocional e social:

Se já alguma vez sofremos de problemas mentais ou emocionais, como depressão ou algum distúrbio alimentar;

Se já alguma vez fomos vítmimas de violência doméstica e/ou violação;

 

Questões sobre o estilo de vida:

Se fumamos ou consumimos produtos tabágicos, ou se somos fumadoras passivas;

Se bebemos álcool. Se sim, quantidade e frequência de consumo;

Se usamos drogas recreativas;

Se bebemos café ou outras bebidas com cafeína;

Se costumamos ir ao dentista regularmente;

Se fazemos exercício físico regularmente;

Se temos dificuldade em manter um peso saudável;

Se mantemos algum tipo de dieta ou temos restrições alimentares;

Se comemos alimentos crús ou mal cozinhados, como carne, peixe ou ovos;

Se temos animais de estimação e/ou praticamos jardinagem;

Se utilizamos regularmente saunas ou tomamos banhos de imersão;

Que tipo de trabalho temos, se trabalhamos com crianças pequenas, se (eu e o meu companheiro) trabalhamos  ou vivemos perto de locais perigosos para a saúde, com presença de químicos como tintas, solventes, pesticidas, chumbo, mercúrio ou radiação (raios-x) ou algum hobby que implique a presença de outras substâncias químicas (como cerâmica, por exemplo);

 

Informação genética:

Se alguém da nossa família ou da família do nosso companheiro teve:

♥ Hemofilia ou outros problemas de sangue;

♥ Doença de Tay-Sachs;

Doenças de sangue, como anemias;

Distrofia muscular;

♥ Sindroma de Down, deficiência mental ou outros atrasos no desenvolvimento;

Menopausa prematura;

Fibrose cística;

Menopausa prematura;

 

Doença de Canavans;

Deficiências de nascimento como espinha bífida ou problemas de coração ou rins;

Múltiplos abortos;

Se nós ou o nosso companheiro temos filhos de outros relacionamentos. Se sim, se têm algum problema;

 

Lista de análises solicitadas na primeira consulta (quais são e para que servem): 

 

Grupo de sangue: é essencial conhecer-se o grupo sanguíneo, caso seja necessária uma transfusão de sangue durante o parto. Além disso, se o factor Rhesus (Rh) for negativo e o do pai positivo há fortes probabilidades de o bebé também ser positivo e entrar em incompatibilidade sanguínea com a mãe (principalmente no segundo filho). Nesta situação, administra-se à grávida uma injecção profiláctica de imunoglobinas

 

Hemograma (Hb, Hct, VGM, HGM): o hemograma serve sobretudo para excluir a hipótese de uma anemia (glóbulos vermelhos em baixo). Se a possibilidade se concretizar, o médico deverá receitar um suplemento de ferro e recomendar uma dieta rica em ferro. Geralmente, a anemia não causa problemas no bebé, mas a mãe sente-se muito cansada.

 

Coombs indirecto: esta análise só é pedida às grávidas com Rh negativo e serve para avaliar se houve trocas de sangue entre a mãe e o feto.

 

Glicemia: esta análise mede a quantidade de açúcar no sangue, para despistar a possibilidade de uma diabetes gestacional. Este tipo de diabetes revela-se na gravidez, uma vez que a placenta produz uma hormona que actua contra a insulina. Se isso acontecer, a grávida deve seguir uma dieta rigorosa. Mesmo assim, pode ser necessário levar injecções de insulina ou tomar medicação oral para controlar os níveis de açúcar. Tratando-se a mãe, evita-se que o bebé nasça com excesso de peso (macrossomia) e outras complicações.

 

Hepatite B (HBs Ag): a hepatite B é uma infecção viral no fígado. Se a mãe for portadora do vírus, o bebé pode desenvolver uma hepatite, o que implica cuidados imediatos à nascença.

 

Sífilis (VDRL): o teste Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) serve para determinar se a grávida já teve contacto com a sífilis, uma doença sexualmente transmissível. Se a doença for detectada durante a gravidez, a mãe deve fazer tratamento com antibiótico (penicilina), que também protegerá o bebé. O contágio pode provocar anomalias faciais e atraso mental.

 

HIV: é importante fazer esta análise porque, se a mãe estiver infectada com o vírus de imunodeficiência humana (VIH), é possível reduzir o risco de transmissão ao bebé com o tratamento adequado.

 

Toxoplasmose: muitas grávidas estão imunes à toxoplasmose sem nunca terem tido qualquer sinal da doença. Não havendo vacina essa é a única forma de ficar imunizada. O risco de contaminação do bebé cresce do princípio ao final da gravidez, mas os efeitos da doença podem ser mais graves quanto mais cedo a apanhar (malformações, atraso de crescimento, atraso mental). Para prevenir o contágio do bebé, deve evitar-se a ingestão de carne mal passada, fumados, legumes e frutos rasteiros que possam estar mal lavados e o contacto com as fezes de gatos, pois podem estar contaminados com o vírus da toxoplasmose.

 

Rubéola: o mais provável é que já tenha tido rubéola ou que tenha sido vacinada na infância. Mas convém confirmar a imunização. Uma infecção por rubéola no início da gravidez é inofensiva para a mãe, mas pode levar a graves lesões no bebé, principalmente oculares, auditivas e cardíacas. Os riscos de sequelas diminuem com o avançar da gravidez. A vacina não é recomendada a grávidas. O ideal seria fazer esta análise antes da concepção e, se for caso disso, tomar a vacina até três meses antes da gravidez. Quando a grávida não está imune deve vacinar-se no pós-parto para protecção de futuras gestações.

 

Urocultura: esta análise à urina serve para despistar eventuais infecções urinárias, que são vulgares na gravidez. Apesar de não ter efeitos directos no desenvolvimento do feto, a infecção urinária aumenta o risco de parto pré-termo. Quando detectada, trata-se com antibióticos.

 

Citomegalovirus (CMV): o CMV raramente afecta o bebé e quando afecta não há tratamento possível. Por isso, até há pouco tempo esta análise não era pedida a todas as grávidas. Apenas as mulheres que lidassem muito com crianças (pois são elas as principais transmissoras da doença) ou que tivessem algum sintoma (semelhante a uma gripe) faziam o rastreio. No entanto, a análise tem-se vulgarizado e, hoje em dia, quase todas as grávidas a fazem. Tal como na toxoplasmose, é possível ter sido infectada sem nunca ter havido suspeição da doença. Mas, ao contrário de outras doenças, pode haver reinfeccções. Nestes casos, só muito raramente há transmissão ao feto.

publicado por xana às 00:02
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Agenda: registo mensal

Aqui deixo o meu registo mensal do período menstrual.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por xana às 00:01
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O renovado Babyblues

Após vários meses de inactividade o Babyblues foi reestruturado. Sei que muitas pessoas gostam do blog e não quis desistir dele, no entanto como faço o blog num regime de voluntariado, houve um período de tempo de pouca disponibilidade para o actualizar. Agora renasceu aqui: http://baby-blues.blogs.sapo.pt/

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